Eu quero um terraco que ocupe o ultimo andar da casa mais alta de uma terra de casas baixas.
Um terraco onde nao goste de passar o dia, mas adore passar a noite. Onde estranhe os barulhos diurnos e entranhe o silencio nocturno. Onde possa ver os barcos a caminho do mesmo horizonte onde o Sol se recolhe e a montanha quer chegar.
Enfim noite. As vozes estridentes das criancas que nao se querem deitar ja nao me distraem do alto do meu reino. Por entre livros, melodias e uma rede que me abraca, vens tu, e ficamos especados, perdidos algures, 'a espera de um apagao que nos ofereca todas as estrelas do ceu, porque estas nao chegam. Mesmo assim perdemos-lhes a conta, mas tambem das noites que passamos no terraco, porque, na verdade, so mesmo esta e' que interessa.
1 comment:
Bónito pah :) Fez-me lembrar um poema que já postei para aqui... «nights like this» do disorder. E tem piada porque tenho-me lembrado bastante dele.
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