Monday, November 30, 2015

Mais uma

Sim, estou determinado a fazer este blog renascer :)

Friday, November 27, 2015

Black Friday shopping

É nestes dias que percebemos que continuamos a ser animais. E não se pense que sou diferente. On the news ...
Há uns tempos li algo do género: o carácter do ser humano em determinada situação é mais condicionado pela envolvência do momento do que pela sua personalidade.

Por exemplo: Hurricane Katrina stories. Basta um pouco de anarquia que 'ficamos diferentes'. Não é por acaso que nos cenários pós apocalípticos (ficção) há sempre 'bad guys'.

Novo governo

Podem chamar muita coisa a este governo, mas 41 anos depois damos mais uns passitos para sermos uma democracia avançada: governo apoiado por negociações por políticos que quiseram dialogar e deixar sectarismos para trás (OK, o acordo terá lacunas, mas ainda assim), e um governo inclusivo com participação de uma cega, uma negra, um PM com origem goesa e um SE com origem cigana. Brindo a que continuemos a passar das intenções aos actos na contrução de um país inclusivo, democrático e livre.

Friday, June 26, 2015

Today's world

The Gangster

"You understood nothing. You're sweet, lovely, and good. You're also very young. Pay for my sins? You know what my sins were? I'll tell you. That I wasn't rotten enough. I wasn't mean and low and dirty enough. That's right, I should have smahed Cornell first. I should have hounded Jammy, kept after him, killed him myself. I should have trusted no one, never had a friend. I should have never loved a womann. That's the way the world is. Wait, live, find out yourself that's the way you have to be... the only way!"

Thursday, June 04, 2015

A relutância na adolescência do imperialismo, e consequente percepçâo que não é exclusivo americano, mas de países grandes, nunca me deixou muito interessado em vir a terras do Tio Sam. Acabei por cá vir num Fevereiro atascado em neve e neste Junho de tempo que mistura metereologia de várias latitudes. Boston é muito europeia, dizem... Será, mas estou num continente diferente caramba! Pois então. A luz do candeeiro não se liga num botão, mas numa pecita minúscula que tenho de rodar. Rodo também um manípulo único na banheira desde frio até quente... Já são algumas diferenças, não? Ando no metro, "T", e com a minha roupa de aprendiz de executivo pareço um alien no meio dos estudantes e classe média-baixa, e por aí abaixo, que não têm dinheiro para pagar a hipoteca, quanto mais um táxi. Durmo junto ao estádio e percebo que o basebol afinal não é assim tão simples. Ainda não percebo este desporto. Um conjunto de regras assim pró complicadas que num campo, que pode ser diferente de outros, pedem que os "atletas" corram á volta para ganhar ?pontos?. Eu disse que não percebia... O curso está a ser excelente, tal como foi em Fevereiro. Enfim, que dizer, a exigência capitalista o proporciona. A muito custo, de muita gente. Pessoal super inteligente, hospitais top, que resultam em aulas interessantíssimas para mim e meus pares. Mas... gasta-se tanto em saúde neste país, e os resultados são tão maus comparando com outros paises desenvolvidos, e com vastas populações sem acesso a cuidados decentes... Pois é, para mim é simples: estado social. Não temos que inventar assim tanto, os nórdicos mostram boa parte do caminho. Enfim, tou a gostar muito. E como qualquer grande experiência, merece ser partilhada, nem que seja desta forma trôpega, de quem já não bastarda há uns tempos largos. Bloguinho, ainda te amo. Perdoa-me.

Thursday, April 02, 2015

Wednesday, March 25, 2015

this is ... Portugal




...
THIS IS SPARTA!
Não sei ao certo o que dizer mas ... é o segundo hino...

Musicalmente é igual as novas bandas portuguesas.

Friday, March 06, 2015

Friday, February 13, 2015

Nova heroína: Valentina Lisitsa


VPV sobre Portugal

"Crescentemente, quando vejo televisão (sobretudo os noticiários), este Portugal onde nasci e, mal ou bem, vivi setenta anos, me parece um sítio desconhecido e hostil, em que não posso continuar. Os velhos são assim e já Chateaubriand dizia: é muito duro envelhecer, mesmo se o mundo à nossa volta não muda ou muda pouco, mas muito mais duro é envelhecer num mundo que mudou. Precisava de um livro para explicar o que me irrita neste país novo da crise e da miséria e, como não tenho força e paciência para começar um livro, resolvi ir escrevendo sobre as coisas que me exasperam mais. Por exemplo:

1. A desvergonha com que a esquerda usa a desgraça dos portugueses como argumento político. Desemprego, impostos, salários ou, no dia-a-dia, urgências que não funcionam, o remédio para a hepatite C que não há, outro desconto ou proibição – tudo serve, não se percebe como, para demonstrar a enorme virtude do PS e a imensa maldade do governo. Nós bem fugimos desta ladainha. Só que ela nunca pára e não nos larga.
2. A multidão de salvadores da Pátria, que prometem o céu e que entretanto se juntam e separam, avançam e recuam, como se andassem num jogo de possessos sem sentido e sem fim. E que berram e se esgadanham por esses debates, despejando lugares-comuns com uma estranha importância e uma grande satisfação.
3. A maneira como o jornalismo gira à volta do desastre, do crime e da pequena história de “interesse humano”, numa altura em que Portugal e a Europa se desfazem.
4. A obsessão incrível e paradoxal com restaurantes, que abrem às centenas (apesar do IVA) e que se pretendem sempre pioneiros de uma especial cozinha ou de uma extraordinária ideia; e que têm na cave vinhos sem igual. Quem lá vai? A classe média que se destruiu, os banqueiros que faliram, os corruptos mascarados que esperam a sua hora?
5. A obsessão geral com o espectáculo; com qualquer sítio onde se juntam milhares de bípedes, saltando e pulando e muitas vezes guinchando, para seu contentamento e nossa aflição. Os “festivais” da carne, da fruta, do queijo, do enchido, do mexilhão, do doce regional ou nacional, da primeira coisa que dê para armar a tenda e ganhar uns tostões.
6. A futilidade da conversa sobre a economia, como se por aqui ainda não se percebesse que a economia não é uma ciência, é um capítulo da política.
7. A inferioridade que revela o culto de Ronaldo – nome obrigatoriamente precedido por o “melhor do mundo” – e o de uma dúzia de personagens menores que se tornaram “os melhores” de qualquer coisa ínfima ou gratuita."

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