Não é que tenha especial apreço por ele, mas como o discurso dele passou na TV no intervalo do Fêcêpê fui ouvindo ao longe e pareceu-me bastante agressivo. Aqueles "Pode e deve" pausados pareciam muito claros.
Alguém se deu ao trabalho:
um-discurso-brutal-o-que-disse-marcelo-nas-entrelinhas
24h após e depois de ler a validação, foi muito bem orquestrado aquele discurso.
Estes ficam para a posteridade, porque a internet não esquece mas os portugueses sim:
Em segundo lugar, a ministra da Administração Interna, que perante a morte e a destruição recomendou às populações que se tornassem "mais resilientes às catástrofes". Em terceiro lugar, o secretário de Estado da Administração Interna, que, numa madrugada de medo e tensão, disse que "as próprias comunidades" deveriam "ser proactivas", em vez de "ficarmos todos à espera que apareçam os nossos bombeiros e aviões para nos resolver os problemas"
António Costa na madrugada de domingo, quando disse o seguinte: "O país tem de ter consciência que a situação que estamos a viver vai seguramente prolongar-se para os próximos anos. O pacote florestal vai produzir efeito ao longo de uma década. Se julgam que há alguma solução mágica estão completamente enganados”. Pois bem, o Presidente sente que não "tem de ter consciência" de nada disso. A existência de "novas tragédias" não é admissível.
Pelo menos 3 pessoas que podiam ter vindo de outro planeta/mandado umas drogas/estivessem alcoolizados se isto fosse uma estória e não história.